Coletivo de Jovens de Tucano realiza 1ª Expofeira em Tracupá

O distrito de Tracupá, em Tucano, foi palco neste fim de semana de uma exposição de produtos oriundos da agricultura familiar e derivados do couro produzidos no município. Durante os dias 24, 25 e 26, expositores de várias comunidades puderam apresentar para turistas, patrocinadores e moradores produtos à base de licuri, mel e frutas, dentre outros, além de peças de artesanatos.

Segundo Ulisses Oliveira, coordenador executivo do Coletivo Ação Juvenil de Tucano (COAJ), entidade responsável pela realização do evento, a Expofeira representa um novo marco na cadeia produtiva de Tucano e propicia troca de experiência entre os agricultores, além de gerar renda com as vendas durante os três dias de exposição. “Esperamos que no ano que vem mais comunidades se envolvam e que a agricultura familiar em Tucano possa ser enxergada com mais carinho pelo poder público, afinal, somos nós que, comprovadamente, sustentamos e colocamos a comida na mesa dos mais de 50 mil tucanenses todos os dias", destacou Ulisses.

Durante toda a manhã de sexta (24), primeiro dia da Expofeira, visitantes de várias cidades que estavam na região para os festejos juninos passaram pelo local e prestigiram a exposição, e puderam, ainda, assistir a apresentação de quadrilha junina e degustar alguns aperitivos distribuidos gratuitamente no local.

A abertura da Expofeira foi realizada na manhã desta sexta-feira (24) e contou com a participação de apoiadores como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); Movimento de Organização Comunitária (MOC); COOAPIT; ASCOOB COOPERAR; Nilson Couros; as associações Comunitária de Integração de Tracupá (ACIT) e Clube 4S Cajueiro;  Dr. Igor, dentre outros. O patrocínio foi do Banco do Brasil, do Sebrae, Governo Federal e da ASCOOB COOPERAR. A 1ª Expofeira  do distrito de Tracupá foi realizada na Associação Indústria Cidadã.

Josevaldo Campos

Mostra de cinema promove debates, formação e geração de renda

Revista Fuzuê

Através das ações do projeto Circulandô, realizado entre 2008 e 2009, cerca de 25 comunidades rurais de oito municípios do Território do Sisal foram contempladas com mostra de cinema, e envolveu mais de 2.800 pessoas de forma direta.

A Caravana Circulandô, como também era chamado, abrangeu também formação de jovens documentaristas, na cidade de Santaluz, e proporcionou geração de renda para estes participantes.

Segundo José Roque Lima (Roquinho), coordenador do projeto, a Caravana possibilitou muitos resultados bons. Veja o depoimento dele: “Bom, posso citar um exemplo maravilhoso: no município de Quijingue, nós estávamos realizando a exibição com muita dificuldade, pois o vento enchia os equipamentos de terra, daí, ao final da exibição, um senhor pegou o microfone e disse que a comunidade estava lutando há mais de três anos para a Prefeitura calçar a comunidade, para tentar diminuir a terra e o sofrimento. Moral da história: cinco dias após nossa caravana passar na comunidade, a Prefeitura começou colocar as pedras para fazer o calçamento”, lembrou.

O projeto possibilitou que 16 jovens iniciassem na produção audiovisual e hoje fazem pequenas reportagens televisivas. Os equipamentos ficaram como patrimônio e permitem que a mostra continue em algumas cidades, mesmo com o final do patrocínio, que foi do Banco BNB.

Assista o documentário Vamos Roubar um Boi

Assista abaixo o mini-documentário Vamos Roubar um Boi, produzido por jovens da Agência Mandacaru de Comunicação e Cultura. O trabalho fala sobre as manifestações culturais presentes na região sisaleira, como reizado, bumba-meu-boi, literatura de cordel, boi roubado, boi de reis e samba de roda.

Experiência com rádio muda a vida de crianças e jovens em Santaluz

Fotos: arquivo do projeto

Na comunidade assentada de Mocambinho, na zona rural da cidade de Santaluz, a 311 km de Salvador, a experiência de falar ao microfone e de montar uma rádio está transformando a vida de crianças e jovens que moram no local. Desde 2006, o projeto Comunica Criança tem envolvido os participantes com a produção de programas de rádio, que são veiculados dentro da própria comunidade. As crianças, que são o público principal das ações do projeto, realizam leituras de gibis, literatura de cordel e apresentam programas culturais.

O estúdio, inicialmente, foi montado na sede da associação, equipado com apenas um aparelho de som básico, um DVD, uma mesa de som simples e um pequeno transmissor. Hoje, eles já contam com um computador para auxiliar na programação.

Segundo Sival, coordenador do projeto na região, são 10 pessoas beneficiadas diretamente, e cerca de 650 assentados que usufruem dos serviços oferecidos pela garotada. O projeto está pleiteando a instalação da Rádio Comunitária Mocambinho (já em tramitação) para seguir com as atividades.